° HISTÓRICO E CULTURAL

° “ CENTRO DE CULTURA ACADÊMICO JOSÉ SARNEY”

                        Centro de Cultura de Caxias - MA
                                

O Centro de Cultura é um dos roteiros certos para quem visita Caxias, pois o local é um verdadeiro cartão-postal. O visitante é atraído por sua beleza, opulência e grandiosidade desse ponto turístico de maior visitação na cidade; com fachada original de época, estilo colonial, pode-se colher várias fotos em vários ângulos diferentes, compensando a viagem.

Obelisco de inauguração do Centro de Cultura - pátio externo - local onde  grupos folclóricos da cidade se apresentam em exibições especiais.

Está localizado na Praça do Panteon, no Centro Histórico da cidade. Tombado pelo Patrimônio Histórico do Maranhão em 1990.

            O Centro de Cultura funciona na antiga fábrica de tecidos “ Companhia de Fiação e Tecidos União Caxiense S/A.”, fundada no século XIX  para atender a produção que teve seu ápice de produção na 2ª Guerra Mundial, quando os Estados Unidos passaram a importar produtos brasileiros. Com o fim da Guerra, muitas empresas entraram em decadência motivada pela volta do livre comércio,  sobretudo pelo rápido desenvolvimento industrial, que as empresas não conseguiram acompanhar.

Imagem interna do Centro de Cultura - chaminé da fábrica que funcionou por 61 anos

Sem descaracterizar sua arquitetura industrial o imóvel foi redimensionado para abrigar o Centro Cultural da cidade. Atualmente encontram-se instalados: A Secretaria Municipal de Cultura, Educação, Trabalho, Bolsa Família, Escola de Música “Santa Cecília” e uma agência do Banco do Brasil.

                      José Sarney homenageado com o nome do Centro de Cultura

° José Sarney – político, escritor, bacharel em Direito, ex-presidente do Brasil, maranhense de Pinheiro, ex-governador do Maranhão, senador pelo Estado do Amapá, presidente do Senado Federal do Brasil; 31º presidente da República do Brasil; mandato encerra em 2015.

Raimundo Teixeira Mendes

Hall de Entrada do Centro de Cultura – “ Salão Nobre dos Caxienses” – Corredor Cultural de Teixeira Mendes”

Raimundo Teixeira Mendes – caxiense, filósofo e matemático, autor da frase “ Ordem e Progresso” da bandeira brasileira. Livros publicados: A propósito da liberdade dos cultos, A política positivista e o regulamento das escolas dos exércitos, A comemoração cívica de Benjamin Constant.

                                 Imagem do Centro de Cultura em outro ângulo

° HISTÓRIA: A fábrica “ Companhia de Fiação e Tecidos União Caxiense S/A”, foi fundada em 1889 por três sócios, Antônio Joaquim Ferreira Guimarães, Manoel Correia Baima de Lago e Francisco Dias Carneiro.

              Imagem do Centro de Cultura - fachada original - pintura no mesmo padrão anterior de cores.

              Francisco Dias Carneiro - um dos idealizadores da Fábrica União Caxiense S/A

Homenageado na Praça Panteon pelo povo de Caxias

Francisco Dias Carneiro – foi um grande incentivador para a criação do parque industrial da cidade de Caxias. Natural de Pastos Bons – MA, a 263 km de Caxias, mas caxiense de coração. Bacharel em Direito, poeta, escritor, empresário e deputado geral. Livros publicados: Nome do Diabo (livro de contos) , Poesias Diversas, Cenas do Campo, Um Coração de Mulher. Foi pioneiro da Reforma Agrária em sua província, grande defensor da navegabilidade dos rios e do reflorestamento.

Portal de Entrada da Fábrica União Caxiense S/A

Falar da extinta companhia, é voltar ao período áureo do desenvolvimento da indústria têxtil no Maranhão, cujo parque fabril compunha-se de 17 empresas, e Caxias, possuía duas delas; uma no Bairro Ponte ( onde funciona a Escola Aluísio de Azevedo, era a Companhia Industrial Caxiense ( Caxias Industrial) , criada em 1880, com 130 teares para 250 operários e a outra, era a Companhia de Fiação e Tecidos União Caxiense S/A, criada em 1889, com 220 teares para 350 operários; faliu em 1950.

° CONSTRUÇÃO: Possui uma área de 6.000m2, sendo edificado em pedra, cal e alvenaria de tijolo. Com estrutura metálica de origem inglesa, telhas francesas e maquinaria importada da Alemanha. Esse material foi transportado de São Luís a Caxias por barcos a vapores através do Rio Itapecuru.

                                          Detalhe da fachada do Centro de Cultura

° DESENVOLVIMENTO: Com o surgimento da fábrica, Caxias foi se desenvolvendo ainda mais; passou a ter uma melhor estrutura social e de lazer, como: educandários, mercado público, Câmara Municipal, Prefeitura, Cadeia, Clube “União Operária Caxiense” – clube da classe operária, artífices e artesãos ( onde eram realizados os bailes mais famosos da cidade, principalmente no dia 01 de Maio – Dia do Trabalhador).

                                        Prefeitura Municipal de Caxias - MA

° RECUPERAÇÃO DO IMÓVEL: Como boa parte das fábricas da época, a Companhia de Fiação, pediu falência em 1950. Abandonada por muito tempo pelos donos do imóvel, foi somente um século depois de lançamento de sua pedra fundamental, que o local foi recuperado e deu espaço ao Centro de Cultura ( passando ao poder público). Foram adotadas as mesmas cores, que o imóvel tinha anteriormente na fachada do prédio.
                                            

                                        

                     Com iluminação especial, o Centro de Cultura vira um
                     ponto de visitação noturna. Caxias, adere a luta contra o câncer
                     de mama.

                                                                          

A área externa do Centro de Cultura vira um teatro de arena 

para apresentações folclóricas, culturais e esporte radical para os jovens

Vista noturna em outro ângulo

   Peça em Exposição no Hall de Entrada no Centro de Cultura - retratando a cultura e o folclore caxiense.

° Bumba-meu-boi – maior expressão do folclore caxiense e maranhense – espetáculos realizados no mês de Junho. Bordado em canutilhos e miçangas. 

                                   Peças em Exposição no Hall de Entrada do Centro de Cultura

° Os Caretas –  folclore caxiense, personagens do reisado, dança típica de Caxias realizadas no mês de Dezembro a Janeiro. Indumentária feita em palha com uma burrinha.

                              Peças em Exposição no Hall de Entrada do Centro de Cultura

             ° Homenagem a Lampião e Maria Bonita  – simbolizando o povo nordestino.

            ° Farricocos  feitos com material reciclado – simbolizando a Procissão do Fogaréu.

° ATUALMENTE: O  local encontra-se mal conservado colocando em risco o Patrimônio Histórico Cultural da Cidade.

Horário de funcionamento:  Horário comercial de segunda a sexta.

OBS: À noite, o passeio não oferece segurança.

° TURISMO DE AVENTURA

° ENDURO DO LESTE DE MOTOCICLISMO - 2013

° AMANTES DA VELOCIDADE

Piloto Constantino Castro Neto

Vice-Presidente da Federação Maranhense de Motociclismo

(FMMA)

          Para o visitante que gosta de aventura, emoção e muita adrenalina, Caxias  é a sede da primeira etapa do Campeonato Maranhense de Enduro. Este Campeonato, já está em sua 6ª Edição.

                                        Enduro do Leste - pilotos enfrentando trecho com  lama

          Os barulhos de motores, voos de pára-motor, pilotos, amantes da velocidade, visitantes, espectadores e curiosos participam desse Evento que movimenta e aquece a economia do município.

          Conhecida por ser uma prova muito técnica, repleta de terrenos que variam entre pedras, areias, lajedos, piçarra e a presença de lamas, devido ao período chuvoso, foi dada a largada da prova. Este é um evento já aguardado pelos aficionados nesse tipo de esporte, e já faz parte de nosso calendário.

                                          Pilotos enfrentam algumas dificuldades na prova

São disputadas 5 categorias, que são: 4 categorias de motos ( Novatos, Júnior, Sênior e Máster) e 1 categoria de Quadriciclos. Os pilotos se apresentam para a vistoria técnica, o briefing ( conjunto de informações, uma coleta de dados passadas em uma reunião) e os patrocinadores.

          Em Caxias, esta prova foi realizada no dia 02 de Março; participaram 63 pilotos, com largada às 8: 00 h de uma manhã ensolarada, da Avenida Alexandre Costa, Bairro Vila Lobão.

                                                Av. Alexandre Costa - Bairro Vila Lobão

Esta prova foi supervisionada pela Trail Clube Caxias (TCC); a prova teve o levantamento           realizado pelo atual vice-presidente da Federação Maranhense de Motociclismo (FMMA), Constantino Castro Neto, caxiense, um grande incentivador desse esporte em Caxias. Ele e outros amigos caxienses, há anos se dedicam a essa modalidade esportiva. É um esporte que a cada ano cresce o número de participantes, visto que é um dos meios de transportes mais utilizados em Caxias, é a motocicleta.

                                         Apresentação dos pilotos na Av. Alexandre Costa

                                          Pilotos antes da largada na Av. Alexandre Costa

                                         Pedro Gabriel, futuro piloto do Enduro de Caxias

° A prova – Caxias

          Com inicio na zona urbana de Caxias, foram percorridos aproximadamente 153 km, e a chegada  no Balneário Veneza, onde espectadores, visitantes e competidores puderam apreciar manobras radicais, enquanto era apurado o resultado da prova. Um show de rock agitou a galera.

Av. Alexandre Costa - local do briefing 

O forte calor marcou essa etapa e contou com um excelente nível técnico, bem como o alto nível dos pilotos. A Etapa contou com trechos de longos laços, subidas conhecidas como: Choro, Derruba Homi, Pau Duro e descidas como: Fischer e Cascudo, foram alguns desafios enfrentados.

° A Trilha – Esse tipo de modalidade esportiva requer muito treinamento, muita habilidade e um bom condicionamento físico dos pilotos, pois é muito cansativa.

                                           Pilotos enfrentando areal no Enduro do Leste - 2013

                                                        Pilotos no Enduro do Leste - 2013

° Motociclismo – É uma modalidade esportiva que envolve o uso de motos em diversas formas competitivas como velocidade, MotoCross e outros.

          A primeira prova de motociclismo que se tem conhecimento aconteceu no dia 29 de novembro de 1897, em Surrey, subúrbio de Londres, na Inglaterra. A prova chamada de Motorcycle Scrambles, foi o nascimento do motociclismo de competição. Aliás, os ingleses criaram a expressão: “ Se existe alguma coisa melhor que motocicleta, Deus guardou-a para si no céu”. ( “ IF there is anything better than a motorcycle, God must have kept for him in heaven”).

Dificuldade da prova enfrentada pelos pilotos

                                 Em 22 de dezembro de 1904, é criada a Federação Internacional de Motociclismo. Porém, somente após a 2ª Guerra Mundial que começou a ser realizado o campeonato mundial. O torneio das Nações começou a ser disputado em 1947, o Mundial de Cross, em 1957. O maior campeão da modalidade foi o italiano Giacomo Agostini, com 15 títulos mundiais.

° Atividades Cerebrais – De acordo com cientistas japoneses, pilotar uma moto faz bem ao cérebro. Estudos realizados pela Universidade de Tohoku, junto à Yamaha, são ativados as áreas frontais do cérebro, responsáveis pela memória, gestão da informação e concentração.                        

                                

Trilhas do Enduro 

° Vencedores da Prova – Caxias – 2013

 - Wesley Antunes – categoria Master – de Teresina

- Lenilson de Freitas – categoria Sênior – de Teresina

- Raul César S. Lima – categoria Júnior – de São Luís

- Ricardo Medeiros de Sousa – categoria Novatos – de São Luís

- Luiz Tarquino – categoria Quadriciclos – de São Luís

                                                           Dificuldades da prova

° Pilotos Caxienses classificados no Enduro – 2013

- José Mendes Júnior (Parrera) – 2º lugar – categoria Júnior

- Márcio Pinheiro de Souza – 14º lugar – categoria Júnior

- Breno Rodrigues da Conceição – 6º lugar – categoria Novato

- Frederico Augusto Nunes  – 9º lugar – categoria Novato

- Claydson dos Anjos Costa – 11º lugar – categoria Novato

- Renan da Silva Italiano – 14º lugar – categoria Novato

- Cleiton dos Anjos Costa – 15º lugar – categoria Novato

- Adriano Silva Almeida  – 18º lugar – categoria Novato

 -  Caxmar Simão Fonseca Filho – 6º lugar – categoria Quadriciclo

Obs: Constantino Neto não pontuou, ficando para próxima etapa ( era o realizador da prova ).

Guarda Municipal dando apoio ao Enduro do Leste

° Percurso Enduro do Leste - Caxias – 2013.

Começou no Bairro da Pampulha, com um laço ou balaio ( o piloto passa várias vezes no mesmo lugar) depois se deslocaram no sentidos dos Povoados ( Cascudo e Macapá), saindo na estrada que liga o município ao povoado Baú, se deslocando até a BR-316 para um Neutralizado de 30 min, para abastecimento e lanche; depois se deslocaram até a parte mais técnica, no sentido do povoado Capão, Queima Boca e Marruá; saindo em seguida na BR-316, sentido SLZ e voltando a Caxias pelo areal, fazendo um total 153 km em prova 4:58:00

                                    Av. Buriti Bravo - Via de Acesso ao Bairro Pampulha

                                   Essa é a mesma via que dá acesso ao Balneário Veneza

                       Av. Pampulha - local onde os pilotos fizeram o laço -  Bairro Pampulha

                                                     

                        Balneário Veneza - local da chegada do Enduro do Leste - Caxias - 2013

° Próximas Etapas do Enduro Maranhense.

- 20/21 de Abril – Enduro Linha D’Água -Gauxinho - Santa Rita – MA

- 17/18 de Maio – Enduro da Rapadura –Ricardo - Raposas - Chapadinha – MA

- 06/07 de Julho – Enduro da Alvorada Gaúcho – Pirentos – Barreirinhas-MA

- Intervalo/ Férias/ Rally dos Sertões – 22/07 à 04/08

- 17/18 de Agosto – Enduro da Baixada Humberto – Roias – São João Batista – MA

- 14/ 15 de Setembro – Enduro do Munim Luizinho – Quadriclube – Morros – MA

- 18/19  de Outubro – Enduro do Tijolo – Daniel Dino - Firenze – Itapecuru – MA

- 01 de Dezembro – Enduro do Babaçú –Márcio Off - Trilheiros da Ilha de São Luís

- Prova de Motocross – FMMA no domingo

Ruínas da Guerra da Balaiada

° ACERVO CULTURAL E HISTÓRICO

° PALCO DE GUERRAS  - RUÍNAS DA GUERRA DA BALAIADA

° História e Cultura misturam-se ao dia a dia do caxiense

° Caxias – Princesa do Sertão Maranhense

                   “ Caxias, cidade que exala poesia, berço do poeta Gonçalves Dias. Terra dos Balaios e Bem-te-vis, onde cantam os sabiás. Lugar de encanto e tradições culturais.” 

                

                                       Ruínas do Forte da Balaiada

O visitante que vem a Caxias, não pode deixar de ir às Ruínas da Guerra da Balaiada, pois é um local onde o velho e o novo, a história e o presente, misturam-se com o dia-a-dia de seus habitantes. Localizada no Morro do Alecrim, que é um mirante natural de Caxias, com aproximadamente 66m acima do nível do mar, onde o visitante tem uma visão de quase 30º da cidade, podendo colher fotos que valem a viagem e onde o pôr do sol é um espetáculo imperdível.

                                                      Pôr do Sol  nas Ruínas

° Morro do Alecrim - Local apropriado para meditação, contemplação, cultura e história, pois em seu topo encontram-se as Ruínas do Forte datada de 1840, o Memorial da Balaiada, a Praça Duque de Caxias, a UEMA ( Universidade Estadual do Maranhão ), Observatório de Meteorologia – Estação Climatológica ( Instituto Nacional de Meteorologia – 2º Distrito), Tiro de Guerra ( Exército Brasileiro ), barzinhos, clube, escolas, algumas residências e uma vista espetacular

Imagem noturna das Ruínas da Guerra da Balaiada

Imagem noturna dos líderes da Guerra da Balaiada

Imagem noturna das Ruínas da Guerra da Balaiada

Com essa iluminação, as Ruínas ficaram um charme!!

Caxias aderiu ao Outubro Rosa.

Ruínas em outro ângulo 

                                  Via que dá acesso ao Morro do Alecrim - Centro Histórico

                                                                                    Vista Parcial da Cidade

Ruínas do Forte da Guerra

Anteriormente, foi denominado de: Morro das Tabocas, Morro da Pedreira; segundo os mais antigos, muitas lendas estão ligadas a ele, como: a lenda das almas iluminadas, e a lenda da pedra que cuspia fogo e outras.

UEMA - Universidade Estadual do Maranhão

Ruínas em outro ângulo

° Ruínas do Forte - Símbolo de Caxias, as Ruínas do Forte da Guerra da Balaiada é uma das poucas fortificações em terra construídas no Brasil, cujos vestígios ainda se encontram aparentes. Embora pouco discernível aos olhos menos treinados. O delineamento de suas estruturas ainda pode ser percebido; tombado pelo IPHAN no MA em 1990.

Ruínas integrada aos jardins do Memorial da Balaiada

Da atual estrutura, não se percebe toda a dimensão do Forte, feito em pedra de calcário e cal; formato retangular, com uma porta principal grande com 12 janelas frontais e 12 nas laterais com 2 portas. A ação humana somada ao desgaste natural  aceleraram violentamente a erosão comprometendo o estado de conservação deste importante monumento nacional.

Ruínas - presente e passado - cercada de residências

Acontecimentos Históricos: Guerras

° Em 1823 - Um dos fatos marcantes na Evolução de Caxias, foi a luta pela Adesão à Independência do Brasil. Caxias foi foco de resistência, quando tropas comandadas pelo militar Major Salvador Cardoso de Oliveira e João da Costa Alecrim, combateram as tropas comandadas pelo militar português João José da Cunha Fidié; onde o major encontrava-se resistindo à Independência.

Praça Duque de Caxias

Homenagem da Cidade de Caxias ao Patrono do Exército Brasileiro.

Canhões que participaram ativamente da Guerra da Balaiada.

Em 1º de agosto de 1823 foi assinado o Auto de Juramento à Independência do Brasil em frente à Igreja da Matriz de Nossa Senhora da Conceição e São José. Daí a mudança do nome do Morro, uma homenagem a esse major.

                                           Praça Duque de Caxias vista de  outro ângulo

          Duque de Caxias foi Presidente da Província do Maranhão e Comandante das Armas

° Em 1839 – Em função de sua localização estratégica, em relação à cidade e ao Rio Itapecuru, o Morro do Alecrim foi local de destaque durante a revolta da Balaiada no cerco de Caxias e nos sangrentos acontecimentos posteriores até o estabelecimento do controle militar pelas forças governistas sob o comando de Luís Alves de Lima e Silva, futuro Duque de Caxias.

                                                             Tiro de Guerra de Caxias - Exército Brasileiro

               Títulos nobiliárquicos:

- Barão de Caxias – 18 de Julho de 1841

- Marquês de Caxias – 20 de Junho de 1852

- Duque de Caxias – 23 de Março de 1869

- Em 1962 –  Governo Federal  o proclamou “ Patrono do Exército Brasileiro”

Vista do Memorial da Balaiada

 ° Em 1840 – Edificação do quartel militar no Morro do Alecrim para via comarcas de Caxias e Pastos Bons. Hoje devido às escavações foi recuperada sua planta original exposta no Memorial da Balaiada.

                                             Vista noturna do Memorial da Balaiada

° Cosme Bento das Chagas – O líder “Negro Cosme”. Natural da Vila Sobral, província do Ceará, morador de Olho D’Água da Vila Rosário. Foi um guerreiro que sonhava libertar seu povo de todo regime opressor, ergueu bem alto um sonho novo da nação quilombola negra, intitulava-se o “ Defensor da Liberdade”, reuniu mais de três mil escravos da luta chamada por ele de “ Guerra da Lei da Liberdade Republicana”. 

                               O Negro Cosme encontra-se nos jardins do Memorial da Balaiada.

° Em 1838 – 1841 – A Guerra da Balaiada – Conflito popular, que ocorreu no Maranhão entre 1838 a 1841, provocado pela instabilidade política e por problemas sociais e econômicos que afetaram diretamente a população pobre. Em 1839, Caxias foi tomada pelos balaios, deixando marcas visíveis de um passado que ressalta os contrastes da sociedade da época.

° Lívio Lopes Castelo Branco e Silva – Natural do Piauí, era membro do partido liberal ( Bem-te-vi) liderava os oficiais e soldados desertores da Guarda Nacional, políticos e juízes de paz. Arregimentou um reforço rebelde de 800 homens para participar do cerco à cidade de Caxias, quando da sua ocupação em 1º de julho de 1839.

                              A estátua de Lívio Lopes encontra-se nos jardins do Memorial da Balaiada.

                                     ° Raimundo Gomes Vieira – “O Cara Preta” – Chefe do grupo de vaqueiros que, em 13 de dezembro de 1838, tomou de assalto a Cadeia da Vila da Manga ( hoje cidade de Nina Rodrigues-MA). Era capataz do fazendeiro Pe. Inácio Mendes de Moraes, vigário da Freguesia de Ararí, no Baixo Mearim.

                                           Jardins do Memorial da Balaiada.

Imagem noturna dos líderes da Guerra da Balaiada

                                                Canhão da Guerra da Balaiada

A revolução tomou o nome de Balaiada, porque Balaio era o apelido de um de seus principais líderes, Francisco dos Anjos Ferreira. Ele era um fabricante de balaios, e fora vítima de violência policial, que havia violentado duas de suas filhas, sem que houvesse punição nenhuma. Em desejo de vingança se uniu a outros insatisfeitos. Logo a Balaiada se dividiu em 3 frentes, invadindo cidades e feitorias, multiplicando-se com apoio de vaqueiros, artesãos, desertores das forças armadas, escravos fugitivos e sertanejos humildes. A ideia de revolta agrada também liberais das camadas medias, como o fazendeiro Lívio Lopes.

                        A Balaiada foi uma das mais sangrentas insurreições populares do Império,  e Caxias, foi o olho desse  furação. 

             Personagens que participaram da Guerra da Balaiada nos jardins do Memorial

Os rebeldes exigiram basicamente cargos administrativos, anistia aos combatentes, fim do recrutamento e melhor distribuição das terras. Apesar disso, os conservadores, mantiveram a mesma estrutura social que os favorecia.

Luís Alves de Lima e Silva, que foi nomeado comandante das armas e presidente da província do Maranhão; partiu para acabar a Balaiada com 8 mil homens, com dinheiro e muito material bélico à sua disposição, sufocando a Guerra.

° Memorial da Balaiada –  Cercado por belos jardins , o visitante pode conhecer um pouco mais da história da cidade, através de seu acervo formado através de escavações arqueológicas realizada em 1997 e doações. Compõem-se de um Museu – Escola e um Centro de Documentação. Com o objetivo de preservar a memória escrita e oral da Balaiada ( 1838 – 1841 ) em Caxias, além de contribuir para a construção de significados impressos na memória da cidade.

° Painel de Entrada do Museu - Caxias, retratada no período de 1839 a 1840 durante a Guerra da Balaiada pelo artista caxiense José Arnaldo, em 2004.  No painel se percebe o Morro do Alecrim com uma densa floresta; o rio Itapecuru canoas com armamentos, pólvoras em caixotes;  nas ruas vaqueiros, sertanejos, escravos, mestiços, comerciantes simpatizantes com o movimento; cenas de entrega de armas.

                                                        Armas - Acervo do Museu

                

                                   

° Caldeirão de Ferro – do século XIX – Fazenda dos Nunes – Caldeirão de ferro de fabricação inglesa. ( Edwin Mex Liverpool – 1851 ) – que servia para fazer alimentação dos escravos – Acervo do Memorial da Balaiada.

                                        Azulejaria portuguesa data dos séculos  XIX e XX

                                    Caboclo fazendo balaio - Memorial da Balaiada

Horário de Funcionamento: Matutino - 9:00 a 12:00 h e Vespertino - 15:00 às 19:00 h

Telefone para Agendamento : (99) 3521-0053