Praça Gonçalves Dias
A
homenagem da cidade de Caxias a esse caxiense ilustre foi a construção da
Praça. É chamada a Praça das Palmeiras,
que faz o visitante se reportar a um trecho da poesia Canção do Exílio que faz
parte dos monumentos da Praça.
A
Canção do Exílio, de Gonçalves Dias, com suas características românticas de
saudosismo, nacionalismo, exaltação da natureza brasileira e visão idealizada
da pátria, tornou-se uma espécie de símbolo da nacionalidade brasileira.
Foi,
sem dúvida, o poema romântico mais parodiado até hoje, sobretudo pelos poetas
modernistas, como nos versos de José Paulo Paes.
Romantismo
é amor exuberante, exageros, sonhos e
endeusamento da mulher amada, Gonçalves Dias, além do indianismo e saudosismo,
expressou, como todo poeta romântico, o sentimento amoroso na maior parte de
sua obra.
Poema escrito por Gonçalves Dias em 1843:
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho, à noite –
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho, à noite –
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
A história
da cidade sempre girou em torno dela. Quando ocorreu a Guerra da Balaiada, Luis
Alves de Lima e Silva se hospedou em um hotelzinho, que é um velho sobrado em
azulejaria portuguesa, padrão único no país, que até hoje faz parte do cenário
dessa Praça. Luís Alves de Lima e Silva “ Duque de Caxias” fez muitos amigos na
cidade e alguns deles até se dispuseram a ajudar na Guerra. O edifício
encontra-se ali imponente, fachada original, mas em péssimas condições de
conservação, o que é uma pena; Contudo o visitante pode tirar ainda fotos
belíssimas, pois ao redor da Praça ainda resistem bravamente edifícios com
fachadas coloniais, como o antigo Forum. No antigo Forum, o visitante pode
subir e da sacada tirar outras fotos em ângulos diferentes.
NO CENTRO DA PÇA SE ENCONTRA A ESTÁTUA DO POETA
ANTIGO FÓRUM - EDIFÍCIO COM FACHADA COLONIAL (CONSERVA ESTRUTURA ORIGINAL)
Vista noturna do antigo Forum
O antigo Forum ficou cheio de charme com essa iluminação
EDIFÍCIO DUQUE DE CAXIAS - FACHADA ORIGINAL - AZULEJARIA PORTUGUESA EM ALTO RELEVO SÉC XIX
AZULEJOS EM ALTO RELEVO (DETALHES) - PADRÃO ÚNICO NO BRASIL (VERDE E BRANCO) - FACHADA DO EDIFÍCIO DUQUE DE CAXIAS
PLACA - CANÇÃO DO EXÍLIO - PÇA GONÇALVES DIAS
Uma curiosidade: Há uma lenda sobre essa Praça, mas só o visitante vindo aqui para conferir, vale a pena, sem contar que vc pode percorrer a pé vários trechos do Centro Histórico da cidade!
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