° ACERVO
CULTURAL E HISTÓRICO
° PALCO
DE GUERRAS - RUÍNAS DA GUERRA DA BALAIADA
° História e Cultura misturam-se ao
dia a dia do caxiense
° Caxias – Princesa do
Sertão Maranhense
“ Caxias, cidade que exala poesia, berço do poeta Gonçalves Dias. Terra
dos Balaios e Bem-te-vis, onde cantam os sabiás. Lugar de encanto e tradições
culturais.”
O visitante que vem a Caxias, não pode deixar de ir às Ruínas
da Guerra da Balaiada, pois é um local onde o velho e o novo, a história e o
presente, misturam-se com o dia-a-dia de seus habitantes. Localizada no Morro
do Alecrim, que é um mirante natural de Caxias, com aproximadamente 66m acima
do nível do mar, onde o visitante tem uma visão de quase 30º da cidade,
podendo colher fotos que valem a viagem e onde o pôr do sol é um espetáculo
imperdível.
Pôr do Sol nas Ruínas
° Morro
do Alecrim - Local apropriado para meditação, contemplação, cultura e
história, pois em seu topo encontram-se as Ruínas do Forte datada de 1840, o
Memorial da Balaiada, a Praça Duque de Caxias, a UEMA ( Universidade Estadual
do Maranhão ), Observatório de Meteorologia – Estação Climatológica ( Instituto
Nacional de Meteorologia – 2º Distrito), Tiro de Guerra ( Exército Brasileiro
), barzinhos, clube, escolas, algumas residências e uma vista espetacular
Imagem noturna das Ruínas da Guerra da Balaiada
Imagem noturna dos líderes da Guerra da Balaiada
Imagem noturna das Ruínas da Guerra da Balaiada
Com essa iluminação, as Ruínas ficaram um charme!!
Caxias aderiu ao Outubro Rosa.
Ruínas em outro ângulo
Via que dá acesso ao Morro do Alecrim - Centro Histórico
Vista Parcial da Cidade
Ruínas do Forte da Guerra
Anteriormente, foi denominado de: Morro das Tabocas, Morro da
Pedreira; segundo os mais antigos, muitas lendas estão ligadas a ele, como: a
lenda das almas iluminadas, e a lenda da pedra que cuspia fogo e outras.
UEMA - Universidade Estadual do Maranhão
Ruínas em outro ângulo
° Ruínas do Forte - Símbolo de Caxias, as Ruínas do Forte da
Guerra da Balaiada é uma das poucas fortificações em terra construídas no
Brasil, cujos vestígios ainda se encontram aparentes. Embora pouco discernível aos
olhos menos treinados. O delineamento de suas estruturas ainda pode ser
percebido; tombado pelo IPHAN no MA em 1990.
Ruínas integrada aos jardins do Memorial da Balaiada
Da atual estrutura, não se percebe toda a dimensão do Forte,
feito em pedra de calcário e cal; formato retangular, com uma porta principal
grande com 12 janelas frontais e 12 nas laterais com 2 portas. A ação humana
somada ao desgaste natural aceleraram
violentamente a erosão comprometendo o estado de conservação deste importante
monumento nacional.
Ruínas - presente e passado - cercada de residências
Acontecimentos Históricos: Guerras
Praça Duque de Caxias
Homenagem da Cidade de Caxias ao Patrono do Exército Brasileiro.
Canhões que participaram ativamente da Guerra da Balaiada.
Em 1º de agosto de 1823 foi assinado o Auto de Juramento à
Independência do Brasil em frente à Igreja da Matriz de Nossa Senhora da
Conceição e São José. Daí a mudança do nome do Morro, uma homenagem a esse
major.
Praça Duque de Caxias vista de outro ângulo
Duque de Caxias foi Presidente da Província do Maranhão e Comandante das Armas
° Em 1839 – Em função de sua localização estratégica, em relação à
cidade e ao Rio Itapecuru, o Morro do Alecrim foi local de destaque durante a
revolta da Balaiada no cerco de Caxias e nos sangrentos acontecimentos
posteriores até o estabelecimento do controle militar pelas forças governistas
sob o comando de Luís Alves de Lima e Silva, futuro Duque de Caxias.
Tiro de Guerra de Caxias - Exército Brasileiro
Títulos nobiliárquicos:
- Barão de Caxias – 18 de Julho de 1841
- Marquês de Caxias – 20 de Junho de 1852
- Duque de Caxias – 23 de Março de 1869
- Em 1962 – Governo
Federal o proclamou “ Patrono do
Exército Brasileiro”
Vista do Memorial da Balaiada
° Em 1840 – Edificação do quartel militar no Morro do Alecrim para via comarcas
de Caxias e Pastos Bons. Hoje devido às escavações foi recuperada sua planta
original exposta no Memorial da Balaiada.
Vista noturna do Memorial da Balaiada
° Cosme Bento das Chagas – O líder “Negro Cosme”. Natural da
Vila Sobral, província do Ceará, morador de Olho D’Água da Vila Rosário. Foi um
guerreiro que sonhava libertar seu povo de todo regime opressor, ergueu bem
alto um sonho novo da nação quilombola negra, intitulava-se o “
Defensor da Liberdade”, reuniu mais de três mil escravos da luta
chamada por ele de “ Guerra da Lei da Liberdade Republicana”.
O Negro Cosme encontra-se nos jardins do Memorial da Balaiada.
° Em 1838 – 1841 – A
Guerra da Balaiada –
Conflito popular, que ocorreu no Maranhão entre 1838 a 1841, provocado pela
instabilidade política e por problemas sociais e econômicos que afetaram
diretamente a população pobre. Em 1839, Caxias foi tomada pelos balaios,
deixando marcas visíveis de um passado que ressalta os contrastes da sociedade
da época.
° Lívio Lopes Castelo Branco e Silva – Natural do Piauí, era membro do
partido liberal ( Bem-te-vi) liderava os oficiais e soldados desertores da
Guarda Nacional, políticos e juízes de paz. Arregimentou um reforço rebelde de
800 homens para participar do cerco à cidade de Caxias, quando da sua ocupação
em 1º de julho de 1839.
A estátua de Lívio Lopes encontra-se nos jardins do Memorial da Balaiada.
° Raimundo Gomes Vieira – “O Cara Preta” – Chefe do grupo de
vaqueiros que, em 13 de dezembro de 1838, tomou de assalto a Cadeia da Vila da
Manga ( hoje cidade de Nina Rodrigues-MA). Era capataz do fazendeiro Pe. Inácio
Mendes de Moraes, vigário da Freguesia de Ararí, no Baixo Mearim.
Jardins do Memorial da Balaiada.
Canhão da Guerra da Balaiada
A revolução tomou o nome de Balaiada, porque Balaio
era o apelido de um de seus principais líderes, Francisco dos Anjos Ferreira.
Ele era um fabricante de balaios, e fora vítima de violência policial, que
havia violentado duas de suas filhas, sem que houvesse punição nenhuma. Em
desejo de vingança se uniu a outros insatisfeitos. Logo a Balaiada se dividiu
em 3 frentes, invadindo cidades e feitorias, multiplicando-se com apoio de
vaqueiros, artesãos, desertores das forças armadas, escravos fugitivos e
sertanejos humildes. A ideia de revolta agrada também liberais das camadas medias,
como o fazendeiro Lívio Lopes.
A
Balaiada foi uma das mais sangrentas insurreições populares do Império, e Caxias, foi o olho desse furação.
Personagens que participaram da Guerra da Balaiada nos jardins do Memorial
Os rebeldes exigiram basicamente cargos administrativos,
anistia aos combatentes, fim do recrutamento e melhor distribuição das terras.
Apesar disso, os conservadores, mantiveram a mesma estrutura social que os
favorecia.
Luís Alves de Lima e Silva, que foi nomeado comandante das
armas e presidente da província do Maranhão; partiu para acabar a Balaiada com
8 mil homens, com dinheiro e muito material bélico à sua disposição, sufocando
a Guerra.
° Memorial da Balaiada – Cercado por belos jardins , o visitante pode
conhecer um pouco mais da história da cidade, através de seu acervo formado através
de escavações arqueológicas realizada em 1997 e doações. Compõem-se de um Museu
– Escola e um Centro de Documentação. Com o objetivo de preservar a memória
escrita e oral da Balaiada ( 1838 – 1841 ) em Caxias, além de contribuir para a
construção de significados impressos na memória da cidade.
° Painel de Entrada do Museu -
Caxias, retratada no período de 1839 a 1840 durante a Guerra da Balaiada pelo
artista caxiense José Arnaldo, em 2004. No painel se percebe o Morro do Alecrim com
uma densa floresta; o rio Itapecuru canoas com armamentos, pólvoras em
caixotes; nas ruas vaqueiros,
sertanejos, escravos, mestiços, comerciantes simpatizantes com o movimento;
cenas de entrega de armas.
Armas - Acervo do Museu
° Caldeirão de Ferro – do século XIX – Fazenda dos Nunes –
Caldeirão de ferro de fabricação inglesa. ( Edwin Mex Liverpool – 1851 ) – que
servia para fazer alimentação dos escravos – Acervo do Memorial da Balaiada.
Azulejaria portuguesa data dos séculos XIX e XX
Caboclo fazendo balaio - Memorial da Balaiada
Horário de Funcionamento: Matutino - 9:00 a 12:00 h e Vespertino - 15:00 às 19:00 h
Telefone para Agendamento : (99) 3521-0053
Amiga Letícia,como sempre você tem ideias maravilhosas,o seu blog contempla a história e a beleza desse lugar, como sugestão gostaria de ver a Veneza e um pouco da história dos moradores que lá residem desde o seu início.
ResponderExcluirUm xero querida,da sua admiradora Marlene
Oi Marlene! Adorei saber que você gostou dessa postagem, foi muito interessante fazer essa matéria.
ExcluirGostei de sua sugestão sobre a Veneza, acho que é uma boa abordagem.
Beijos.
Letícia
não só a veneza mas a maria do rosário muitas opções .
Excluirficou muito da hora sua matéria principalmente a parte histórica da cidade sua pesquisa as fotos ficaram de mas .Parabens.
ExcluirOi Rony, que legal você ter gostado de ver nossa cidade em meu blog, espero que goste das novas postagens. É uma boa sugestão mostrar a Maria do Rosário, Abs!!!
ExcluirME ORGULHO DE DIZER QUE SOU CAXIENSE CAXIAS MA É DMAIS .
ResponderExcluirTambém me orgulho de ser caxiense; Caxias é linda!!! continue vendo nossas postagens, pois tem muitas matérias legais. Beijos!!!!
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